sábado, 5 de janeiro de 2013

"Saudade é metade.
O outro lado é ansiosidade.
Será que é o que?
Saudade do que não vivi, e
até então, vivo ansiosa por viver,
e o que haverá de ser?
Sem previsões...
Mais uma noite o tive em meus sonhos,
e eu não sei dizer o que foi, e como foi...
Só consigo me recordar daquele rosto,
daquelas mãos sobre o meu cabelo,
aqueles braços enlaçados aos meus,
num abraço apertado, forte, acolhedor,
quase infinito, se não fosse tão, longe,
tão... Sonho.
Aqueles olhos em cima dos meus,
fitados num ardente brilho,
e ali, já era certo,
estávamos entregues um ao outro,
já havíamos trocado os nossos corações...
Hoje é só mais um dia de espera,
de querer, de sonhar...
Enquanto este dia não chega,
eu continuarei sonhando...
Aqui ou no sétimo céu,
em um jardim,
ou até mesmo no tapete do meu quarto,
ou em minha cama...
Onde couber nós dois,
eu estarei em sonhos...
Não tarda a vir, não, amor...
Vem guiar meus pés, meus olhos,
meu coração...
Parar essa minha birra com um beijo,
com as estrelas, com céu...
Eu quero ver o céu com você..
Olha, será que é de vidro?
E se for, então cuida também....
Que é meu e seu...
E é só o início, real, não fictício,
deste imenso mar de amor,
e terei que navegar, remar,
mas, ainda assim, esperar,
por sentir o desejo e o amor
arder na pele, ao ver teus olhos nos meus,
não mais em sonhos, e sim, em vida...
Vida viva em poesia... De amor."