terça-feira, 4 de janeiro de 2011

About me...

Sou um ser humano estranho... Com manias estranhas, coisas estranhas. Tenho um transtorno bipolar terrível que me machuca muito. Não gosto de muitas pessoas, não gosto de hipocritismo, não tenho religião, porém acredito muito em Deus... Às vezes bate aquela sensação de: Será que Deus realmente existe? Mas sei lá, que seja. Mudo constantemente de lugar, de roupa, de vida... Sou um quase tudo ou um quase nada, depende do dia. Gosto de música, literatura, vinho, cabelo, alargadores... Gosto também de sinceridade, cafuné, aconchego, paz. Gosto de ficar horas no telefone, mas prefiro conversar pessoalmente. Apaixonada por Los Hermanos, Nirvana, Cassia Eller e Cazuza... Gosto de brincar com coisa séria, gosto de morder, de abraçar, de não me importar com o que os outros vão pensar de mim... Me visto para eu mesma, adoro as minhas roupas... Me amo do jeito que sou, acho que amor próprio é o princípio para amar o próximo. Não uso salto alto, prefiro tênis e chinelos... Tenho uns amigos que moram longe, gosto muito deles também. Não gosto muito de festas, sol, agitação... Barulho só aquele que me convém. Aprendi que amar alguém nem sempre é tão bom... Tenho péssimo hábito de falar muito ou não falar nada, roer unhas... Gosto de ficar presa num abraço com quem eu gosto, é tão acolhedor. Gosto do improvável, do impossível, do infinito, gosto do jeito vasto do céu, do mar e da terra. Gosto de ouvir apenas base instrumental de músicas... Gosto de escrever coisas no meu caderno e morrer de rir ou de chorar depois. Tenho fé em Deus, em Jah, em Jesus, seja lá como você quiser entender. Se eu pudesse tiraria todos os cachorros abandonados das ruas, isso é tão triste de ver. Assim termino confirmando que sou um ser humano estranho... Com manias estranhas, coisas estranhas, mas eu sou capaz... Capaz de mudar para melhor, ou para pior... Vai depender da estação do ano. Envelhecer é um bom sinal de que eu estou vivendo, bem ou mal, que seja, o importante é viver. Escrevendo isso eu tiro a conclusão de que é impossível me descrever, imagine descrever alguém...
E sei lá, cansei.


"Posso ouvir o vento passar, assistir à onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver [...]"

Again

Seja bem vinda novamente, solidão! Pensei que ficaria muito tempo sem vê-la,  mas não... Você fez questão de voltar rapidinho, hein? Eu sei, você sentiu minha falta... Confesso que não senti muito a tua falta, nem lembrava de você. Mas quando encontro-me num buraco fundo, é por você que eu chamo. Eu chamo por você por que és minha única companhia... Não me pergunte por que estou assim. Você, mais do que ninguém, conhece o meu ponto fraco, e faz questão de machucá-lo, mexe lá dentro, mexe na minha fratura exposta... Me faz voltar aqui neste maldito blog para escrever mais uma dor... Dor que fisicamente não sinto. Dor que fala, dor que chama, dor que implora por mim... Mas eu não vou me render, não vou me entregar... Não tão fácil.


Como vai, solidão? Vai indo, vá pela escuridão... Mas por favor, para fora da minha vida, e do meu coração.