Vazio, vazio, vazio.
O que mais poderia ser? Cheio?
Mas está cheio, cheio de muito nada, disso, daquilo.
Não tem emoção todo dia, razão, movimento.
Faz e não faz sentido, é completamente complexo.
Eu sinto. Mas não sei o que é. Não sei se me corrói ou me dá medo, segurança, calor, enfim, desconheço... O que é que há? A verdade é que não há.Sempre existiu cá, desse lado. Cá pra nós, em um mundo só... Sempre existiu a razão, sempre falou mais alto o desejo, a sintonia, mas não o coração... Desajeitados, embarcando em algo totalmente desconhecido, desconheço se disser que não fui feliz, que não sou. Só eu sei o bem e o mal que faz, e ele também. Não sei aonde isso irá nos levar... Talvez as palavras desapareçam ou façam sentido, com a fumaça, com a bagagem, com o que sinto, que conheço e desconheço, mil vezes.
Fico imaginando... Por quanto tempo isso vai durar? Se continuar como está, não terá fim.
Mas não terá um jeito certo de ser.. Será sempre desajeitado, confuso, mas do nosso jeito..
Jeito nosso, jeito estranho de gostar assim.
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