quarta-feira, 13 de junho de 2012

Certeza.

"Submergindo na ideia de que
navegar é preciso, vou vivendo a vida.
Vida viva em poesias...
É como aprender a dançar, no
início, sempre erramos os passos,
mas com o tempo tudo se encaixa...
E o que não se encaixar, a vida
se encarregará de encontrar o teu par.
O caminho é desconhecido e me parece
bem distante... Diferente do caminho que sonhei.
E como será amanhã? Eu não sei, ninguém sabe.
Uma hora aqui, outra hora em saturno...
Quase sempre mudando.
Não gosto de ficar no mesmo lugar muitas vezes.
Nem sempre o que é certo é o que irá me fazer feliz.
E se o certo for o morno, vou viver errada.
Distante, inconstante... Constando e medindo
meus passos.
Tem dias que a melhor companhia
para caminhar com os pés descalços ao som
de uma melodia suave é a minha sombra.
E, tem dias que prefiro uma mão firme para me segurar
e guiar-me ao infinito... Onde exista sonhos de olhos abertos,
onde se possa viver o que quiser, e como quiser...
E ainda há quem duvide que eu vivo demais.
Que eu amo demais. Que eu quero sempre mais.
Tropeço em sonhos, em vida, em querer ser maior
e fazer o melhor para ficar em paz. É só isso que eu quero.
E no final, não sei como será... Mas posso supor que acabará com gosto
de café, ao som da minha banda preferida, fumaça, e uma varanda pequena;
Em qualquer lugar onde caiba dois corações, histórias pra contar e mais uma canção...
Aqui, acolá, há de ser, estar, ir, ou ficar...
Seja quando for, no sol ou na lua...
Tempo não existe e somos nós pioneiros do nosso próprio destino."
"Mergulhei nesse mar,
de cabeça, corpo, alma e coração...
Eu não quis nem saber aonde me levaria.
Coragem sempre foi sinal de aventura.
E quem seria eu, agora, se não tivesse ido?
Talvez, um poço de arrependimentos.
Mas quem saberia...
Toda displicência de viver um sonho
não passaria de ilusão...
 Distante e quente como o chá que minha vó
preparava para aliviar a minha dor de cabeça...
A fumaça que saia da xícara embaçava meus olhos
e me remetia a uma viagem em meu interior...
E eu continuava sentada na cadeira velha da
varanda, ouvindo o latir dos cachorros, o
canto dos pássaros e as vozes das crianças
Brincando nas ruas.
Não faz tanto tempo assim que mergulhei
de corpo, alma e coração... Na vida.
Pra falar a verdade, eu nasci assim.
Com esse improvável e constante vício de
viver o hoje mais que ontem, e o amanhã
mais que todos os anteriores dias vividos.
Talvez isso seja o motivo pelo qual o sol
insiste em brilhar na minha vida, e aquece
meu corpo e minha vida: lavar o rosto e
enxergar um novo dia que nasce que brilha...
Que viva!"

Think

"A todo desejo sentido,
rendeu-se o corpo...
A toda chuva caída,
já saberíamos o que estava por vir.
Era um céu azul acompanhado de uma chuva,
de sol, de chuva... Sol e chuva.
Fazendo florescer mais ainda as flores
do nosso jardim...
E ainda houve quem dissesse que não
conseguiríamos juntos, assim, do nosso jeito.
Perguntei ao meu coração como é que possível
enxergar a vida num grão de areia e numa gota d'água...
A resposta foi simples.
Por que a vida é simples.
Por que existe simplicidade na vida,
 no modo como se vê as borboletas voarem,
folhas caindo das árvores, e as leves gotas de chuva
que caem no chão de areia...
Distante, e ao mesmo tempo perto, do sonho de ter asas,
e por aí, voar... Sem destino.
Eu, você, nós dois, sozinhos, ao som de uma banda qualquer."

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Desculpa, mas quando você acordar o meu trem já vai estar andando e seguindo para teu próprio destino... 
Sabe por que? Por que você dormiu cedo e acordou tarde.. Tarde demais para reverter a minha ida...
E mal sabia você que era sem volta."