quarta-feira, 13 de junho de 2012

"Mergulhei nesse mar,
de cabeça, corpo, alma e coração...
Eu não quis nem saber aonde me levaria.
Coragem sempre foi sinal de aventura.
E quem seria eu, agora, se não tivesse ido?
Talvez, um poço de arrependimentos.
Mas quem saberia...
Toda displicência de viver um sonho
não passaria de ilusão...
 Distante e quente como o chá que minha vó
preparava para aliviar a minha dor de cabeça...
A fumaça que saia da xícara embaçava meus olhos
e me remetia a uma viagem em meu interior...
E eu continuava sentada na cadeira velha da
varanda, ouvindo o latir dos cachorros, o
canto dos pássaros e as vozes das crianças
Brincando nas ruas.
Não faz tanto tempo assim que mergulhei
de corpo, alma e coração... Na vida.
Pra falar a verdade, eu nasci assim.
Com esse improvável e constante vício de
viver o hoje mais que ontem, e o amanhã
mais que todos os anteriores dias vividos.
Talvez isso seja o motivo pelo qual o sol
insiste em brilhar na minha vida, e aquece
meu corpo e minha vida: lavar o rosto e
enxergar um novo dia que nasce que brilha...
Que viva!"

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