quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Sobre estar só, eu sei...

Não há nada a se fazer quando o meu corpo se sente cansado, chato, intocável... Quando a minha cabeça dói, o coração acelera o pulsar, começo a ver tudo mais ou menos cinza, como aquela cidade que vi num programa de TV que não lembro o nome... Tudo parece drama, tudo parece um adeus, quando na verdade só está começando... É charme, é fetiche, é nada. É começo, é fim. É estar sozinha e saber que está, por mais que esteja rodeada de pessoas... Eu queria não ter aprendido algumas coisas da vida que aprendi. Amei cedo demais, me machuquei mais cedo ainda. Me recuperei, e hoje sinto-me um saco vazio, cheio de um vasto nada... Durante muito tempo a minha vida parecia uma fratura exposta. Dói na alma. Entre rodeios e mais rodeios, encontro-me aqui, sozinha... Do jeito que a vida me quis, do jeito que ela me quer. Estou insensata, vivendo numa monotonia que talvez tenha fim, ou não...

"Vai ver o acaso entregou alguém pra me dizer o que qualquer dirá... Parece que o amor chegou aí, parece que o amor chegou aí.. Eu não estava lá, mas eu vi.. Eu não estava lá, mas eu vi. Clareira no tempo, cadeia das horas... Eu meço no vento o passo de agora. E o próximo instante, eu sei, é quase lá... Peço não saber até você voltar (...)"

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