segunda-feira, 19 de novembro de 2012


"Vivo sempre um pouco distante de tudo que parece certo, na linha, correto.
Vivo o meu. O meu eu, a minha alma, o meu espírito. Coisas que elevam-se.
Sei que esses, são fortes o suficiente
para suportar, carregar, alimentar, consumir e libertar sonhos.
Para simplesmente suportar essa vida árdua, confusa,
complexada, dificilmente indecifrável, só que por diversas vezes,
prazerosa, culposa, martirizada de desejos ocultos.
Acredito que tempo não existe, que a minha mente é o meu chão firme,
é o meu Deus monopólio, e quando o tempo literalmente for nada,
quando a vida deixar de padronizar a si mesma, eu vou voltar.
Voltar pro tempo que não existe, pro tempo em que só se vive,
em função de viver, e não a mercê de pelo tempo viver.
Eu posso uma coisa: ir e vir na hora que eu quiser... Não me acostumei a ficar em um lugar só, e quer saber? Isso é cansativo.
Aqui, acolá, por aí... Eu vou e volto, sem culpas, sem promessas, sem dívidas a pagar.
Estou aqui e ao mesmo momento posso não estar,
quisera ser eu a escolher toda hora onde a vida vai me levar."

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