sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Eu preciso parar.

Eu preciso parar de procurar vida onde não há, preciso parar de procurar vida naquele lugar morto. Preciso parar de apertar o mesmo botão, de andar na mesma direção... Preciso parar com você, por você, e pra você. Pra mim não, o que eu queria é totalmente diferente do que pretendo fazer. Eu quero ir embora, anjo. Eu não agüento mais viver assim, te ter assim, tão distante , tão indiferente. Eu não quero mais. Até quando o ditado ‘’querer não é poder’’ vai andar comigo? Até quando me sentirei como uma inútil? Não sei. Até quando eu quiser, por que eu não vejo nada mudar. Tudo muda para pior, tudo sempre piora, e no final, nada existe. Não existe nada além de eu mesma, isso, por que eu sou um nada, completamente. Viver por viver, é melhor não existir. Não sei, acho que vou procurar um centro de macumba, um rezador, qualquer coisa, qualquer coisa, eu não agüento mais, isso está se tornando muito mais que insuportável. Insuportável, isso mesmo, aquilo que já não se suporta mais. Incomoda, machuca, dói... É uma droga. Entre idas e voltas dessa vez eu cansei, eu preciso parar por mim e por você, quero mandar você para o inferno, e em seguida, ir pra lá também. Cansei, cansei, cansei pra cacete mesmo. Seja bem vinda ao inferno, querida. Eu para eu mesma, no inferno, completamente no inferno, nem um dedinho fora. Mente pesada, olhos cansados, fraca, fraca e fracassada. Quero que o amor se exploda e queime no inferno.

And i'll be there forever and a day, always. I'll be there till the stars don't shine. Till the heavens burst and the words don't rhyme. And i know when i die, you'll be on my mind

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